A defesa da igualdade salarial é uma bandeira de Simone Tebet e das mulheres emedebistas. Após ser vítima de machismo na CPI da Covid e apresentar uma chapa totalmente feminina nas eleições de 2022, Simone declarou desde o início do governo o seu compromisso em tornar a igualdade salarial uma realidade, pauta que já discutia no Senado.

Histórico
A CLT prevê que não exista discriminação entre homens e mulheres que exercem a mesma função, mas na prática a realidade é diferente, no Observatório da Mulher Contra a Violência e na Comissão Mista de Combate à Violência Contra a Mulher, as denúncias de desigualdade salarial são inúmeras. Há, também, casos de contratações que são exclusivas para mulheres já pensando em remunerar com salários mais baixos, assim como times de inclusão e diversidade que pagam menos para elas.

Novo governo
Apresentado no 8 de março, o projeto foi aprovado nesta quinta-feira (04/05), por 325 deputadas e deputados. O PL tramita em regime de urgência e marca uma vitória das mulheres, que tem empregos mais vulneráveis em momentos de crise como foi a pandemia do coronavírus. No mundo, as mulheres representavam 39% da força de trabalho, mas foram 54% das demitidas.