MDB Mulher RJ marca presença na Conferência Livre Nacional de Saúde da Mulher

No Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, comemorados em 28 de maio, o Rio de Janeiro sediou a Conferência Livre Nacional de Saúde da Mulher no Super Centro Carioca de Saúde, com temas sobre saúde mental, pobreza menstrual e as consequências da violência para a saúde da mulher. O evento homenageou Jaqueline Goés – cientista brasileira negra que decodificou o genoma da Covid19. Diva Crivellaro, Shirley Guerreira e Bete Nunes representaram o MDB Mulher RJ na conferência.

“Antes de ser cientista, eu sou uma mulher e enfrento todas as dificuldades que as mulheres passam na nossa sociedade, e como mulher negra ainda mais. Só em 2020 o meu trabalho teve visibilidade, apesar de ter começado bem antes”, afirmou Jaqueline Goés.

De acordo com o Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna, do Governo Federal, o Brasil teve, em 2021, média de 107 mortes a cada 100 mil nascimentos. A taxa de mortalidade materna se refere ao número de mulheres que morrem durante a gravidez ou nos 42 dias seguintes ao parto devido a causas relacionadas à gravidez ou por ela agravada a cada 100 mil nascidos vivos em um determinado ano, em um país. A morte é causada por qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a esse período.

“As mulheres são maltratadas, são trocadas, violentadas. Muitas não têm a dignidade de contar com a higiene adequada durante o período da menstruação – que é o princípio do corpo da mulher. Se a mulher não cuida da sua menstruação, ela não terá uma gestação saudável”, afirmou Diva Crivellaro. “Mulheres que sofrem violência não têm autonomia econômica, não têm suporte dos Governos para serem abrigadas com os seus filhos. Elas têm uma morte em vida. Mas existe um fato que pode mudar tudo isso: se cada mulher der as mãos umas para as outras, a gente passará por tudo”, completou.