Ode a Simone Tebet

Teu sobrenome é um palíndromo. O teu nome, de cantora. Teu destino será lindo. Teu futuro é de glórias. Gosma governista? Quero. Centrão fisiológico? Amo. És a mesma do início ao fim, do fim ao início, ou virada do avesso: T-E-B-E-T. O espelho da nação, O meio do caminho de um pêndulo. O amadurecimento democrático. É lógico!

Tudo em ti resplandece glória. Estabilidade institucional. Famílias pacificadas. Shows e eventos culturais sem claques políticas. Investimentos de longo prazo. Sensacional. Adoro. Dar-te-ia um beijo, se permitisses, com todo o respeito (ai que vergonha!, apaga!)

És mulher. Tens fé. Sairás consagrada do teu quinhão de lutas. Vais reduzir a pó os cavalheiros ridículos com quem disputas. Os átomos se desagregam perante a tua presença benfazeja. Vais ganhar de goleada dos senhores trevosos com quem pelejas. Como diria Alceu Valença, tu vens. Os sinais estão toda parte. És forma e conteúdo, ciência e arte.

Vens para semear o consenso e dirimir desavenças. Vais conjurar aliados, vais costurar alianças, vais crescer nas pesquisas. Chegarás a trinta pontos mais cedo do que pensas. Logo estarás com quarenta, cinquenta.

O céu é o limite. Acredites! Vais vencer na vida. És a peça que faltava na terceira via. Tudo o que o Brasil precisava e queria. Vai, mulher! És nossa gladiadora eleitoral. És nossa guerreira imortal. Tens fibra de estadista. Hás de vencer esta batalha. Atravessas no peito esta faixa. Trazes contigo a conciliação nacional. Aleluia, irmãos.

Voto em ti, só em ti, desde tempos imemoriais, desde que me lembre. Voto em ti, só em ti, para todo o sempre. Eu e todos os leitores deste jornal.

Bora, galera? Vai ser fera.

Divina e graciosa, Estátua majestosa. Vais reger esta orquestra e harmonizar nossa democracia cacofônica. És tudo enfim que tem de belo em todo o resplendor da urna eletrônica.

Fonte: André Cunha – Jornal de brasília