A maioria silenciosa
Nós somos a maioria silenciosa, os milhões de brasileiros que não querem ser forçados a escolher entre Bolsonaro e Lula.
Somos aqueles que não fazem barulho, mas que vão decidir essa eleição.
Somos gente que tem horror a gritaria, a briga, a divisão, e acredita no diálogo, na construção, em remar junto.
Estamos cansados desse ‘nós contra eles’ em que, se você não está com um, você ‘só pode’ estar com o outro… Em que você é pichado de ‘comunista’ ou acusado de ‘fascista’.
No grande impasse brasileiro, nós somos o desempate.
Estamos buscando uma alternativa, e nos reunimos ao redor do nome de Simone Tebet.
Muitos já se renderam à polarização e ficarão na arquibancada, sem fazer nada além de balançar a cabeça. Estes, ou estão contentes com seus candidatos, ou resignados de que não haveria alternativa. Nós estamos arregaçando as mangas para construir uma.
Apoiamos a candidatura de Simone como representante da frente formada por seu partido, o MDB, o Cidadania e o PSDB.
Nossa maioria silenciosa é um Brasil plural, que não discrimina nem afasta. É uma tenda onde cabem pessoas com histórias diferentes, mas propósito comum: um Brasil pragmático, unido, que trabalhe junto para encontrar as soluções.
Nosso grupo inclui lideranças de movimentos sociais até líderes indígenas.
É um arco que vai de nomes ligados à racionalidade econômica — como Arminio Fraga, Candido Bracher e Affonso Celso Pastore — a ativistas pró-democracia e muita gente anônima que está cansada dessa guerra inútil, dos xingamentos, desses rótulos que não levam a nada.
Nosso movimento tem brasileiros do Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Simone tem experiência administrativa — e é boa de voto.
Começou na política em 2002, quando foi eleita deputada estadual pelo Mato Grosso do Sul — a mulher mais votada para o cargo naquele ano.
Em 2004 se elegeu prefeita de Três Lagoas — a primeira mulher a ocupar o cargo naquele município, e sua primeira eleição majoritária. Reelegeu-se em 2008, com mais de 75% dos votos.
Em 2010, renunciou à prefeitura para ser a vice de André Puccinelli na eleição para o governo do estado. Ganhou de novo.
Finalmente, em 2014, elegeu-se senadora pelo Mato Grosso do Sul. Foi líder da bancada do MDB no Senado e presidiu a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, a mais importante do Senado.
Se elegermos Simone, seu governo conseguirá atrair os melhores nomes do País para traçar políticas na educação, na saúde, na segurança pública.
A economia receberá uma injeção de confiança, o que ajudará a derrubar os juros e retomar a geração de empregos. O Brasil vai recuperar seu prestígio internacional, e nossos filhos voltarão a ter esperança.
Nossa maioria esteve quieta até aqui, mas não pretende permanecer silenciosa.
O Brasil não pode se render a uma suposta inevitabilidade política. Aos mais céticos, lembramos que a História sempre pregou peças nesse País.
Tancredo se elegeu, mas não tomou posse. Collor, o primeiro eleito depois da ditadura, sequer completou o mandato. Itamar, de quem os analistas pouco esperavam, conseguiu estabilizar a moeda. FHC deveria ficar só quatro anos; lutou pra ficar oito. Lula sobreviveu ao ‘mensalão’ e ainda fez a sucessora. (E depois, dado como politicamente morto, tem chance de uma nova eleição.) Dilma, com uma recessão brutal já encomendada, ainda conseguiu se reeleger. Temer, que tinha tudo para deslanchar com as reformas, foi atropelado por uma gravação. E Bolsonaro, que começou com 1%, foi eleito por uma facada.
No Brasil, tudo é possível.
Este texto é subscrito por apoiadores de Simone Tebet.
Fonte: Brazil Journal